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19

jun 2017

Processo Eletrodo Revestido

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É o mais antigo dos três processos. O eletrodo e a peça de trabalho são condutores elétricos. Ao se conectarem, a condução da corrente elétrica passa por eles, afastando o eletrodo da peça. Forma-se um arco elétrico condutor de corrente, que superaquece o eletrodo e a peça de trabalho, causando a fusão dos metais do eletrodo e da peça na região de transferência desta energia. A alma do eletrodo, metálica e, portanto, condutora de eletricidade, está revestida por uma resina que, ao ser aquecida, queima e expulsa o oxigênio no momento da fusão. Assim, quando a alma do eletrodo se funde, o revestimento de desprende e libera gases que protegem a poça de solda do contato com a atmosfera.
A resina após resfriada fica em estado sólido novamente, dando a origem à escória, que fica sobre o local soldado. Para um bom acabamento, ela deve ser removida ao fim de cada passo. Sem a remoção da escória, fica prejudicada o acabamento visual da solda e dificulta a produtividade. A remoção requer trabalhos manuais pós-solda.
O eletrodo tem um tamanho específico e com isso não oferece adição contínua de material, o que reduz ainda mais a produtividade desse processo.
Apesar disso, é um processo muito utilizado, pois possui menor custo de aplicação em pequena escala e a aquisição do equipamento também é mais barata que em outros processos, tornando-o ainda hoje o mais popular e flexível.

Aplicações recomendadas:

– Reforma e confecção de grades, portões e estruturas metálicas
– Recuperação de eixos enchimentos (caminhões, tratores, máquinas pesadas)
– Recuperação em peças de ferro-fundido e outros metais.
– Soldas de eletrodos especiais com ligas duras para revestimentos.
– Soldagem portátil, em qualquer lugar.
– Ideal para Manutenção em geral.

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19

jun 2017

Soldagem MIG, MAG, TIG.

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mig, tig e eletrodo 2

No processo Mig/Mag, o eletrodo é substituído pelo arame de soldagem. Como adição de material, este arame é impulsionado pelo alimentador que o conduz através da tocha até a peça de trabalho. Neste caso quando o arame passa pelo bico de contato da tocha, ele recebe a corrente elétrica e, em contato com a peça de trabalho ocorre a abertura do arco elétrico. O ambiente da poça de fusão é mantido protegido pelos gases específicos para este processo: CO2, Argônio ou Mistura, dependendo da aplicação.

Diferentemente do eletrodo revestido, que manualmente você faz a aproximação mantendo o eletrodo que é consumido na mesma proporção a distância da peça, neste processo você deve manter uma distância constante entre a peça de trabalho e a ponta do arame de solda. Você regula a velocidade do arame nos controles do equipamento – velocidade de arame e amperagem – proporcionalmente até encontrar a regulagem adequada que tenha boa penetração, bom acabamento, baixo nível de respingos e ruído uniforme (barulho do processo de soldagem).

Este é um processo de alto rendimento e produtividade, com muita facilidade operacional.

Aplicações recomendadas:
– Fabricação de estruturas metálicas em geral, (escadas, grades, portões, bases de maquinas, bancadas, tesouras, treliças, peças técnicas, etc..)
– Segmentos de Serralherias, Caldeirarias, mecânicas, soldagens, indústrias metal mecânicas.
– Reforma e confecção de tanques em aço inox ou aço carbono
– Preenchimento em eixos de caminhões, ônibus, empilhadeiras, etc…
– Manutenção de tratores e implementos rodoviários e agrícolas
– Processos industriais de soldagem em geral

Solda TIG

O processo de solda TIG é, dos três, o que exige maior habilidade do profissional. Na prática, este processo requer uma habilidade parecida com a de um pintor artístico. Pode-se dizer que um bom “trigueiro” é um artista.

Este processo utiliza de um eletrodo de tungstênio como ponto de transferência do arco através da condutividade entre o eletrodo e a peça de trabalho. Diferentemente dos outros processos, este eletrodo é apenas um condutor e não é consumido ou incorporado ao material soldado. A função do eletrodo é de conduzir a corrente elétrica para aquecer o local a ser soldado, formar a poça de fusão, fundindo a peça com a outra parte ou com o material adicionado, que pode ser uma vareta do mesmo material.

O processo TIG, utiliza gás inerte na proteção da solda. A solda TIG pode ser trabalhada em duas formas de correntes. Isso se refere ao modelo de máquina e aplicabilidade de soldagem em diferentes materiais:

1-AC (corrente alternada), utilizada para solda de materiais não ferrosos, principalmente alumínio;

2- DC (corrente contínua), aplicada para soldar aço carbono, aço inoxidável e outros materiais ferrosos.

A produtividade da solda TIG é menor do que a dos outros processos, mas a qualidade da solda e a variedade de aplicação são muito maiores. Por ser mais confiável, é um processo utilizado em peças que precisam de uma solda de altíssima qualidade de acabamento e resistência, em tanques que exigem solda sem falhas, mordeduras, ranhuras em que esses pontos podem reter contaminantes como bactérias, em caso de tanques alimentícios ou farmacêuticos.

A solda TIG é um diferencial em aplicações em rodas de liga leve, sua penetração e acabamento são insubstituíveis.

Aplicações recomendadas:

– Solda em cárter de alumínio
– Recuperação em cabeçotes
– Soldas em corrimãos de aço inox
– Soldas em rodas de liga leve
– Recuperação de matrizes de corte ou injeção
– Soldas em diversos materiais cirúrgicos
– Treliça de alumínio
– Soldas em tanques de aço inox e de alta pressão
– Soldas em equipamentos industriais
– Soldas em equipamentos para indústria alimentícia, farmacêutica e química
– Solda em tubulações de alta pressão
– Solda em tubos de ar condicionado de alumínio
É importante ressaltar que essas aplicações são recomendadas, mas existem variáveis que podem alterar o tipo de solda a ser utilizada. Portanto, se você ainda tem dúvidas sobre qual processo de solda atende às suas necessidades

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